Tuesday, February 26, 2008

I (dos livres)

De sonho sem po' e' destino de todos -
quem for, pode sentar e tomar meu cha'
de erva doce ou orange pekoe,
e usar da minha hospitalidade.
Limpo a casa, o mar me escuta
fez frio e o que aquece aqui dentro e' sao essas ideias
de mim-mesma.
As arvores, que feias, tao sem-folhas que sao canicos,
Mas sem jeito, sem a tua prosa, nem vento nordeste
que ficou la' naquela tarde em que eu te contei
Como fazer um lar.

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